sábado, 16 de fevereiro de 2008

Tarde em Rio das Ostras


Se você olha para mim e não me entende: a culpa é nossa!
Se você olha para si mesmo e não se compreende: a culpa é tua!

Mas talvez você esteja ocupado demais para se olhar, se observar, julgar seus próprios atos e atitudes. Afinal, a ocupação do dia-a-dia (que chamaram trabalho) nos consome de uma forma incrível.

Se eu pudesse, hoje, passaria a manhã inteira observando o mar de Rio das Ostras. E aqui, escreveria o mais belo poema já visto, a mais bela peça de teatro já encenada, o livro mais importante do século.

E você, o que quer fazer agora e não pode ou não consegue? Estudar, viajar, tornar-se um poeta, um pintor, um músico, um astrônomo, entrar em aulas de dança, matricular-se numa academia, fazer aulas de natação, fazer um curso de gastronomia?

Bom, como não posso passar a manhã inteira diante deste mar, passo o final da tarde por aqui, observo o pôr-do-sol e rabisco um texto. Ainda está longe de ser o mais belo poema já visto, a mais bela peça de teatro já encenada, o livro mais importante do século... mas uma coisa é certa... esse ar, essa liberdade, essa estranha vontade de tocar o coração das pessoas com palavras, essa estranha necessidade de tentar gerar uma reflexão cujo sentido esteja muito além das palavras, faz deste momento especial e único.

Amanhã, só amanhã, faça algo que te inspire. Faça algo que você considere realmente importante. Faça algo que te realize como ser humano. Faça algo que te desperte sonhos deliosos. Faça de sua vida uma benção para a vida de outras pessoas.

E todos os dias, refaça estes votos. Amanhã, e depois de amanhã, e depois de depois de amanhã. Você verá como o seu mundo se tornará diferente...

2 comentários:

Carlos Eduardo Nunes disse...

Sábado, 16 de fevereiro de 2008, 11:00hs da manhã

Anônimo disse...

Gostei. Gostei muito. E como gostei.
Carlos, confesso-te uma coisa vivi situação muitíssimo parecida onde o "meu" lugar foi o mar de Copacabana.
Acabei descobrindo tuas letras pelo meu "bem" diário sendo ele muito mais conhecido como Edson Marques.
Permita-me deixar algumas folhas secas pelo teu chão.
Eu, Simplesmente Outono.
Ps.: Voltarei.

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