Quando somos crianças o tempo passar mais devagar, sem muitas responsabilidades, e queremos logo crescer para poder subir em árvores maiores, consideradas até então proibidas.
E quando começamos a crescer de verdade, percebemos que o mundo começa a exigir de nós uma série de coisas que a sociedade dita como importantes. E aprendemos que tudo o que estudamos até agora não nos preparou para nada, e que temos que começar a trabalhar e ganhar dinheiro. Sim, vivendo neste mundo capitalista, precisamos disso.
E passamos a sacrificar nosso tempo para agradar outras pessoas, fazendo com que nosso patrão fique ainda mais rico, na esperança de sermos reconhecidos. Mas jamais seremos. Então compreendemos que o importante no trabalho – como tudo na vida – é estarmos nos sentindo felizes.
E assim que começamos a crescer, dentro de nós algo também muda. Começamos a olhar o próximo com um sentimento diferente. E nos apaixonamos pela primeira vez, de uma forma tão intensa, que muitas vezes deixam marcas profundas. E conhecemos o amor, a face mais linda de cada ser humano. Mas às vezes também nos decepcionamos.
E porque nos decepcionamos? Porque idealizamos na pessoa amada o ideal de toda uma vida, mas, muitas vezes, sem conhecê-la verdadeiramente, ou pensando que conhecemos. E se as coisas não andam como prevíamos, choramos. Será que a pessoa merecia nossas lágrimas? Será que alguém merece? Aprendemos a esconder cicatrizes e a curar feridas. Às vezes as pessoas nos perguntam por que não sorrimos nas fotos, ou porque somos tão alegres assim. Cada um sabe o seu sofrimento e a sua dor.
E desta mesma forma, cada um conhece suas próprias alegrias. E passamos a buscar a emoção nas coisas, compreendendo que tudo precisa ser encantador e especial, pois a vida é curta demais. E com emoção, uma música, um olhar, um sorriso, um abraço, um amigo distante que nos visita, um pôr-do-sol nunca antes visto, tudo se torna mágico, dando um novo sentido à vida.
Tudo isso faz parte do processo de auto-conhecimento.
E mesmo na dor, aprendemos a celebrar estes momentos, porque em tempos tão difíceis, eles podem ser únicos. Sim, devemos celebrar cada dia, cada manhã, cada amizade, cada coração que se aproxima de nós deixando algo. Devemos celebrar a nós mesmos, olhar no espelho e dizer “eu sou lindo(a)”, cuidar do corpo e da mente, sentir-se realmente único(a), exclusivo(a) e belo(a).
Devemos celebrar cada novo ano, cada aniversário, mesmo que no passado isso não tenha sido possível por diversas outras situações. E nesta celebração, estarão contigo todos aqueles que lhe querem bem, sejam presentes, seja num telefonema ou e-mail. Cada um deixará uma mensagem diferente, individual.
O seu presente é hoje. O dia atual. A data atual.
Tudo o que aconteceu foi para te fortalecer.
A cada passa, crie seu novo futuro.
Busque seus sonhos.
Celebre!
E se preferir, aproveite que cresceu e suba numa árvore, mas não numa árvore qualquer. Suba naquela em que na sua infância era considerada a maior. Ela não era um grande problema? Agora não é mais. E por quê? Porque você cresceu e tornou-se maior do que tudo isso. Superar as dificuldades só depende de você!
E se preferir, aproveite que cresceu e suba numa árvore, mas não numa árvore qualquer. Suba naquela em que na sua infância era considerada a maior. Ela não era um grande problema? Agora não é mais. E por quê? Porque você cresceu e tornou-se maior do que tudo isso. Superar as dificuldades só depende de você!