Você pode gostar de diminutivos
pode dar um beijinho
um abracinho
jogar um charminho
fazer um denguinho
brincar de joguinhos
Mas o que tu queres mesmo é um
carinho
ENORME
Pode chamá-lo de benzinho
gatinho
queridinho
lindinho
amorzinho
mas o que tu queres mesmo é um
Amor
MAIOR
destes, sem fronteiras entre a razão e a emoção
destes, que transborda o coração
toma conta dos pensamentos
invade a alma
e faz com que
palavras no diminutivo
tenham significados
maiúsculos e grandiosos.
CARLOS EDUARDO NUNES é Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho por profissão. ESCRITOR por necessidade. POETA por Amor. CONTISTA por desejo. ROTEIRISTA por paixão. ROMANCISTA por desafios.
sábado, 19 de junho de 2010
Maleabilidade
Houve um tempo em que eu era como um monte de argila nas mãos de uma criança. Era maleável e me moldava ao menor capricho de pessoas que não eram nem um pouco artistas. Eu era uma espécie de "criança de barro", moldando-me sorrateiramente à procura de mestres e heróis.
Todas as crianças são assim. Os adultos vão nos moldando com o que tem de melhor (ou pior). Cada um dá o melhor de sí. Assim fui crescendo e, heróicamente, conquistando meu espaço. E as asas da liberdade começaram a apontar um rumo. Então, a criança que era moldada com argila pelas mãos errantes de qualquer um, tornou-se como o cobre dos escudos mais rígidos, capaz de quebrar qualquer espada.
E, neste momento, comecei a realizar meus sonhos e fantasias, voando sem limites e sem medo do que um dia afligira a Ícaro. E minhas asas não derreteram, nem minhas pernas cederam ao cansaço, nem minha visão ficou embaçada, nem meus lábios ficaram trêmulos.
Mas talvez você não entenda o que eu quero dizer. Talvez ainda seja de argila, moldando-se a cada ser humano que passa em sua vida, a cada um que diz que te ama e logo depois te deixa. Ainda está preso à idéia de que a felicidade é um estado imaginário.
Mas imagine... e se você estiver errado? E se todos estiverem errados?
Faça hoje um vôo profundo. Estou indo.
Quer vir comigo?
Todas as crianças são assim. Os adultos vão nos moldando com o que tem de melhor (ou pior). Cada um dá o melhor de sí. Assim fui crescendo e, heróicamente, conquistando meu espaço. E as asas da liberdade começaram a apontar um rumo. Então, a criança que era moldada com argila pelas mãos errantes de qualquer um, tornou-se como o cobre dos escudos mais rígidos, capaz de quebrar qualquer espada.
E, neste momento, comecei a realizar meus sonhos e fantasias, voando sem limites e sem medo do que um dia afligira a Ícaro. E minhas asas não derreteram, nem minhas pernas cederam ao cansaço, nem minha visão ficou embaçada, nem meus lábios ficaram trêmulos.
Mas talvez você não entenda o que eu quero dizer. Talvez ainda seja de argila, moldando-se a cada ser humano que passa em sua vida, a cada um que diz que te ama e logo depois te deixa. Ainda está preso à idéia de que a felicidade é um estado imaginário.
Mas imagine... e se você estiver errado? E se todos estiverem errados?
Faça hoje um vôo profundo. Estou indo.
Quer vir comigo?
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